Ter um recém nascido em casa é maravilhoso e transformador, mas cuidar de um serzinho tão pequeno e frágil pode ser motivo de muitas dúvidas e preocupações, principalmente quando se trata de pais e mães de primeira viagem.
O sono do bebê é uma dessas coisas que trazem muitos questionamentos, especialmente no que diz respeito ao uso de travesseiros para recém nascidos. Afinal, pode? Existe um modelo apropriado? O bebê realmente precisa usar?
O desejo dos pais é garantir sempre a segurança e o conforto de seus pequenos, além de horas de sono em um ambiente agradável e sem qualquer tipo de risco à sua vida e saúde. Por isso, antes de comprar o primeiro travesseiro, é necessário se atentar à algumas informações realmente importantes sobre este item.
Neste post você verá:
O que dizem os especialistas
Muitas vezes, os pais têm a sensação que o recém nascido precisa do mesmo conforto que eles, então, logo que os nenéns chegam em casa, colocam travesseiros, bichinhos de pelúcia, lençol para berço, almofadas e protetores de berço, mas é unânime entre os especialistas que nos primeiros meses de vida, seu neném não precisa de nada disso!
A Academia Americana de Pediatria informa que o ideal é que o colchão utilizado seja reto, firme e macio, e que ocupe todo o espaço do berço, sem vão nas laterais, para evitar prender o bebê. E que os pais não devem usar qualquer objeto a mais no lugar que ele dorme. O bebê deve dormir em uma área livre de perigos.
O uso de travesseiros e outras peças dentro do berço, além de serem muito desconfortáveis, podem prejudicar o desenvolvimento de seu bebê e trazer consequências sérias, como alto risco de sufocamento, e morte súbita.
Para combater esses perigos, pediatras e especialista recomendam que até os 6 meses de vida é importante que seu bebê durma sempre com a barriga virada para cima e livre de objetos que podem promover ameaças a sua saúde.
Quando começar a usar travesseiros?
A estrutura do corpo do bebê é muito diferente do adulto, sua cabeça é desproporcionalmente maior que o corpo, e o pescoço ainda não tem a musculatura formada para sustentá-la.
Por esse motivo, o uso de travesseiros pode dificultar a respiração e obstruir a passagem de ar, prejudicar o alinhamento natural das costas e causar alergias – tanto pelo acúmulo de ácaros quanto pelo cheiro dos produtos de limpeza.
A recomendação é que o uso de travesseiro comece a partir de 12 meses de idade, quando a musculatura do pescoço do bebê está forte e ele consegue se movimentar e tirar objetos que o estão incomodando com mais facilidade.
Qual travesseiro ideal para o seu bebê?
Dê sempre atenção à higiene e limpeza dos objetos de seu bebê. Troque as fronhas com frequência, use tecidos macios e confortáveis e siga as orientações do fabricante sobre lavagem e armazenamento.
Existe no mercado alguns modelos de travesseiros feitos especialmente para essa fase. Veja os mais comuns:
1. Travesseiro antissufocante
O formato deste travesseiro se assemelha ao utilizado pelos adultos, só que em tamanho reduzido e mais fino. Ele possui vários furos por toda sua dimensão Que facilitam a respiração e permitem a circulação de ar reduzindo, portanto, riscos de asfixia e sufocamento, trazendo mais conforto e segurança.
2. Travesseiro anatômico
Este modelo é feito para se adequar ao formato redondo da cabeça do bebê e evitar os efeitos da Plagiocefalia, ou Síndrome da Cabeça chata.
3. Travesseiro antirrefluxo
Este tipo de travesseiro possui uma leve inclinação, se assemelhando a uma rampa, que mantém o tronco e a cabeça elevadas a uma altura recomendada pelos pediatras. É usado para facilitar a respiração e a digestão do bebê e evitar as chances de refluxo.
Não esqueça que em caso de dúvidas, você sempre deve conversar e pedir orientação ao pediatra.